Genética

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Genética: Filha da Eugenia - Religião que virou ciência. Ciência que se tornará religião

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quem São os Eugenistas?



Entre os eugenistas encontramos duas grandes famílias (ver o anexo "Alguns eugenistas famosos"):

* capitalistas oportunistas ou livre-pensadores (Rockefeller, Kellog, Mellon, Ford, Carnegie, Agnelli, Mac Cormick, etc.), que encontram na eugenia uma justificativa a seu egoísmo e um pretexto para destruir povos que são competidores potenciais (com o pretexto de seu progresso e felicidade);

* os socialistas materialistas, internacionalistas ou nacionalistas (mais tarde denominados nacional-socialistas, nazistas), que se tratavam nos ambientes intelectuais das grandes cidades.
Logo depois os primeiros financiaram os segundos.
Teria sido possível pensar que a revelação das atrocidades nazistas teria criminalizado definitivamente a eugenia. No entanto, "os anos posteriores à guerra não foram de uma condena horrorizada e enérgica à eugenia. O discurso eugenista é mais infreqüente, porém,  não desapareceu e quando se expressa,  ele o faz sem grandes dificuldades"  .

          O ativismo eugenista na França é praticado mais por extremistas neomalthusianos (libertários e socialistas) que por médicos. Estas minorias garantiram e garantem a propaganda e o apoio da eugenia anglo-saxã, que produz uma associação muito mais fácil entre dinheiro,  médicos e ativistas. Isso não significa que os médicos franceses não sejam eugenistas. Não o são abertamente, mas muitos adquiriram os reflexos eugenistas através da sua formação, como conseqüência das ações que realizou o lobby pró-aborto a partir dos anos 50.

          Na França, a propaganda dos eugenistas, que se confundem com os neo-malthusianos, foi reprimida a partir de 1920, devido à  preocupação do Estado pela  população. Recomeçou nos anos 50, principalmente por iniciativa da franco-maçonaria. Os militantes do "Controle da Natalidade", com efeito, encontraram há muito tempo importantes apoios e um terreno favorável entre as correntes que o M.F.P.F. qualifica como "racionalistas": a Franco-maçonaria, a Liga dos Direitos do Homem, os Livres-pensadores, e a União Racionalista. O conjunto destas correntes é na verdade uma aliança de seitas esotéricas e anticlericais violentas, que compartilham o ódio pelo cristianismo.

          A Grã Bretanha, por sua parte, oficializou desde os anos 20 as práticas neomalthusianas. A Suécia também. Os Estados Unidos e o Japão também não conheceram uma verdadeira repressão da eugenia. Isso talvez explique por que estes países são os principais promotores da eugenia no mundo.  A Sociedade Eugenista inglesa fundou, com a colaboração de eugenistas notáveis (entre os que se encontram Margaret Sanger e C.P. Blacker), a Federação Internacional de Planejamento Familiar (I.P.P.F.), com sede nos mesmos escritórios da Eugenics Society em Londres. De 1969 a 1975, o presidente do comitê de diretoria da I.P.P.F. foi George Cadbury, membro da Sociedade Eugenista inglesa. A I.P.P.F. continua sendo membro da Eugenics Society inglesa em 1977. A I.P.P.F. é uma federação internacional de todos os movimentos de Planejamento Familiar, em especial o Movimento Francês para o Planejamento Familiar.
A I.P.P.F. e seus satélites nos diferentes países, obtiveram:
 
·         a legalização da contracepção artificial e mais tarde do aborto, nos países ocidentais, como ferramentas de "liberdade de escolha" na revolução sexual (o termo "escolha" é sinônimo de "seleção"...); ;
·         a esterilização involuntária e a disseminação de abortivos sob a aparência de serviços de saúde no Sul;
·         a esterilização e o aborto obrigatórios na China comunista.

Pode-se resumir em alguns pontos a política geral da I.P.P.F.:

Violação e exploração da lei: "As associações de Planejamento Familiar e as outras O.N.G. não devem utilizar a falta de leis ou a existência de uma lei desfavorável como desculpa para sua inação; a ação fora da lei, e inclusive em violação da lei, faz parte do processo que estimula a mudança." .
A coerção: a I.P.P.F. apóia a política de abortos forçados na China, "a mais notável de todas as políticas de planejamento familiar "  .

O apoio governamental: A I.P.P.F. sustenta-se com o dinheiro dos contribuintes britânicos desde 1967, ano de introdução do aborto na Inglaterra. Em 1980 o governo britânico doou à  I.P.P.F. 22 milhões de francos; em 1987, 66 milhões de francos.,

Os ataques a outras culturas nacionais: "Especial prioridade foi dada, dentro da região européia, à ajuda da I.P.P.F. a países que têm barreiras culturais ou religiosas contra o planejamento familiar, a  países com políticas favoráveis ao nascimento..." .

O estímulo à promiscuidade sexual: mediante a literatura e a distribuição sem controle de meios chamados "contraceptivos". A homossexualidade e a pedofilia são comportamentos sexuais também fomentados, por serem estéreis. A I.P.P.F. e suas filiais pretendem lutar contra a AIDS, reduzir a gravidez na adolescência, melhorar as condições de vida das mulheres. Mas os resultados que se observam são exatamente os opostos, com efeitos não difundidos que concordam com os objetivos eugenistas: por exemplo, o aumento da taxa de abortos na população negra dos EUA. .

Os lobbies no plano internacional: a I.P.P.F. tem grande influência na ONU e nas suas agências, como por exemplo a UNICEF (a UNICEF subsidia as atividades de planejamento familiar), a OMS e a UNESCO (o primeiro secretário geral da UNESCO, Sir Julian Huxley, era presidente da Sociedade Eugenista inglesa). As conferências internacionais sobre população, organizadas pela ONU, devem-se a iniciativas eugenistas.

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